Dicas para aumentar a produtividade e motivação no trabalho
Um dos objetivos de qualquer estrutura é ter, de forma permanente, a equipa motivada. Seja em contexto profissional, num clube desportivo ou em casa, garantir a motivação no trabalho é meio caminho para o sucesso constante.
A produtividade das equipas está intimamente ligada ao grau de motivação existente. Muitas vezes, os resultados não são atingidos pelo facto de nem todas as pessoas se sentirem realmente motivadas. Mas, existem algumas dicas que devem ser consideradas para aumentar a motivação no trabalho e, consequentemente, a produtividade.
A verdade é que existem sistemas, ferramentas e metodologias às quais pode e deve recorrer. Independentemente do ramo de atividade, modalidade, faixa etária, sexo ou classe social, essas ferramentas permitem motivar, e manter motivados, todos os elementos da equipa.
Tipos de motivação
Antes de mais, é fundamental ter consciência de que as pessoas não se conquistam todas da mesma forma. Sem que disso tenham consciência, alguns motivam-se para atingirem o prazer (por aproximação) e outros para fugirem da dor (por afastamento).
É com base nesta premissa que deve ser construído todo o processo de motivação. Esta é a razão pela qual, em determinadas situações, as pessoas sentem de forma diferente uma palestra ou conversa que, no nosso entender, teve um conteúdo fantástico. O impacto provocado não foi igual em todos os membros da equipa.
Assim, se quisermos tocar todos os elementos com o nosso discurso, devemos conseguir motivar de ambas as formas. As campanhas publicitárias são um excelente exemplo de como é possível atingir pessoas que se movem em busca do prazer e, também, pessoas que querem fugir à dor. Se estiver atento, reparará que uma parte da ação publicitária está direcionada para uns e outra parte para outros.
Relação entre liderança e motivação no trabalho
A liderança assume especial papel na motivação. Mesmo que aconteça de forma inconsciente, é fácil percebermos que um líder está sempre a ser avaliado pelos demais elementos da estrutura. As suas ações, palavras, opções e capacidade de trabalho e de relacionamento refletem-se na motivação no trabalho de toda a equipa.
Por exemplo, um chefe que chega constantemente atrasado dificilmente terá os restantes elementos da equipa motivados para cumprir horários. Por outro lado, aquele que se coloca ao lado dos colaboradores perante as dificuldades e não deixa de acreditar no sucesso terá elementos resilientes. Então, o líder é uma das peças-chave na manutenção de uma equipa motivada.
Objetivos da equipa vs objetivos individuais
A definição de metas é fundamental para garantir a motivação no trabalho. Mas, paralelamente aos objetivos da equipa, é essencial que todos tenham bem estabelecidos os seus objetivos individuais.
Esses devem ser trabalhados e definidos de forma clara e positiva. Saber onde pretendemos chegar obriga a perceber onde estamos e como queremos ir. De outra forma, as pessoas sentir-se-ão sem rumo, o que tem como consequência a desmotivação.
Existem algumas ferramentas excelentes para a definição de objetivos. O Coaching, por exemplo, é uma metodologia sinérgica entre duas partes, absolutamente imparcial e com foco no futuro. Através deste, é possível libertar o máximo potencial de determinada pessoa, melhorando a sua performance. O segredo não está em ensinar, mas antes em fomentar a aprendizagem. Em suma, a essência do bom Coaching reside na construção da consciência e, logo, responsabilidade.
Como compreender o ciclo comportamental dos indivíduos?
Conhecendo o nosso ciclo comportamental percebemos que, para aumentar a produtividade, é elementar garantir que as pessoas estão num estado mental estimulado. Ou seja, para assegurar motivação no trabalho, a equipa deve encontrar-se num estado positivo. Esse estado é controlado por dois fatores: a fisiologia e as representações internas, que não são mais do que as conjeturas que cada um faz da realidade. Então, uma fisiologia positiva vai impedir que o nosso diálogo interno seja negativo, já que isso não seria congruente.
Tony Robbins, reconhecido mundialmente pelo seu contributo no estudo do desenvolvimento pessoal, ensina este ciclo há várias décadas. Refere que posturas poderosas alteram o estado emocional e, em consequência, permitem adotar ações diferentes e positivas. Acrescenta ainda que uma postura poderosa aumenta em 20% os níveis de testosterona, sendo que os níveis de cortisol – hormona diretamente ligada ao stress – baixam 22%.
Essas posturas positivas são responsáveis pelo aumento de 33% da predisposição para a ação. Com base no ciclo comportamental, conseguimos facilmente entender uma famosa frase de Baden Powell – “O essencial na vida não é rir, mas sim estar alegre”.
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Pedro Rufino
Practitioner PNL e Coach
Campeão da Europa e Melhor Treinador do Mundo em 2014