Decisões pós-férias: Como beneficiar com o Coaching?
O Coaching pode ser uma ferramenta importante para quem aproveita as férias para fazer um balanço e traçar novos objetivos. O sucesso está ao alcance de todos e, por isso mesmo, pode ser importante, num dado momento, pensar em mudar.
O verão é a altura do ano em que muitos estão de férias, independentemente da área de atividade e posição hierárquica numa determinada organização. Também os trabalhadores independentes o fazem, especialmente os que sincronizam as suas férias com as dos seus principais clientes. Os serviços de RH também aproveitam para descansar, pois vão precisar de alguma energia extra no regresso. Aliás, em alguns segmentos, necessitarão de muita energia.
Quando estão de férias, as pessoas procuram ocupar-se também. Vão à praia ou ao campo, viajam para destinos variados, descansam, aproveitam para ler e estão com amigos que encontram nesses destinos. Há, claro, os que ficam por casa, fazem uns churrascos e vão a outros. Mesmo não saindo da sua localidade, dão umas escapadinhas até à praia fluvial ou uns passeios de carro por perto.
No entanto, todos passam por momentos mais solitários que os levam a fazer o balanço e avaliação do momento das suas vidas. Em alguns casos, nada mudou, mas também não existe vontade de mudar. Outros há que começam a pensar se é só isto que a vida lhes permite. Questionam-se se pode ser diferente. E, porque o pensamento é livre, têm sonhos e viajam…
O custo vs benefício das mudanças
Nas viagens em pensamento, vive-se uma dicotomia entre o mudar e o ficar. As pessoas pensam em aspetos como a casa onde vivem, as pessoas com quem partilham o espaço, o carro que têm e o emprego em que trabalham. Além disso, lidam obviamente com receios, medos e muitos se’s.
Estes pensamentos podem, por vezes, acabar por se avolumar quando se partilham ideias com amigos e com a família. Depois, entram também na equação as crenças do tipo “mais vale um pássaro na mão do que dois a voar”, “quem tudo quer tudo perde”, “quanto mais alto se está, maior é a queda”. Ou seja, tudo ou quase tudo a dizer: “não te mexas”.
Desta forma, as pessoas continuam a fazer o balanço do custo versus benefício das decisões, porque, pensam, “isto agora não está para brincadeiras”.
Permitam-se divagar sobre estes cenários. Vão seguramente reparar que até mesmo os mais tranquilos em relação às suas opções facilmente se verão também a viajar… E, porque o sucesso está ao alcance de todos, só é necessário dar os passos certos nesse sentido.
A batalha contra o medo
Para algumas pessoas, o simples facto de terem de se levantar para ir trabalhar constitui uma violência. Fazem-no sem prazer, porque têm de pôr o pão na mesa. Por isso, são comuns as seguintes dúvidas: “O que faço, fico onde estou ou mudo? E se correr mal e não me adaptar? Se calhar, tenho de fazer melhor as contas”.
Internamente, há uma batalha do medo para vencer e que o Coaching pode ajudar a ultrapassar. Esta palavra pode transformar-se num acrónimo: M.E.D.O. – Mais Energia para Dobrar Obstáculos. Já experimentou usá-la?
Alguns dirão que é necessária coragem para fazer certas mudanças. Mas, se há quem o faça e consiga, em que é que somos diferentes dessas pessoas? Temos o mesmo corpo, constituído por duas pernas, dois braços, um tronco e uma cabeça. Então, o que será diferente?
Sabemos que é o sistema de crenças e valores de cada um de nós que é distinto. A boa notícia é que é possível mudar. Para isso, basta acreditarmos! E, uma vez vencida esta batalha, estamos em condições de decidir.
Foquemo-nos no exemplo de mudança de trabalho, atividade ou carreira. Neste caso, os serviços de RH vão precisar da tal energia extra para lidarem com exigências de alguns colaboradores. No limite, com cartas de demissão.
Para muitos, trata-se de uma situação já aguardada, se bem que ainda sem data. Poderiam ter evitado a situação? Em muitos casos, sim. Afinal, recrutar alguém de novo e colocá-lo num nível aceitável de performance é mais dispendioso do que investir na manutenção dos bons colaboradores nas organizações.
O Coaching é um aliado tremendo para estas entidades. No entanto, esta abordagem daria, por si só, outro artigo.
Tomar uma boa decisão com a ajuda do Coaching
Quem exerce determinados cargos está habituado a tomar decisões com maior ou menor frequência. Na maior parte dos casos, fá-lo sozinho, apesar das dúvidas e dos medos. Alguns têm órgãos consultivos e ouvem-nos antes de decidir, outros têm uma roda de amigos na área com quem trocam ideias e outros até já têm o apoio de um profissional de Coaching.
Este último, o Coach, desempenha um papel estranho, no mínimo. Senão vejamos:
- Não lhe dá soluções, não lhe aponta caminhos, não lhe diz: “Primeiro faz isto e só depois aquilo”. Na realidade, só lhe faz perguntas;
- Feitas as escolhas, não lhe diz se estão corretas ou erradas nem afirma que vão dar certo ou que vai correr tudo bem.
Para que serve, então, este profissional? O Coach ajuda quem o procura a encontrar em si próprio as respostas de que precisa para atingir os resultados que pretende. Há inclusivamente profissionais de atividades muito diversas que, por terem uma elevada formação na área, praticam o Autocoaching.
Vamos agora mudar de perspectiva: Será que o Coaching não pode ser usado por quem está a travar a “batalha do medo” ainda em férias? Sim, pode. Aliás, atrevo-me a dizer que deve!
Afinal, que investimento está a fazer no seu futuro? Será que investir em uma ou duas sessões de Coaching é razoável? Trata-se da sua vida, de querer o melhor para si e para quem o rodeia. Na dúvida, tome uma boa decisão: fale com um Coach IHTP.
José António Balau
Manager IHTP
Academia RH & Coaching
Parabéns José Balau pelo teu artigo ?