E, de repente, estamos no último quadrimestre do ano…

Esta é a altura do ano em que o tradicional comercial olha para os seus objetivos anuais (os bons comerciais olham o ano todo…). E olha para eles como se os tivesse a ver pela primeira vez. Porque agora é preciso fazer acontecer! Agora, não há mais espaço para desculpas e para arrastar os pés; agora os números têm de começar a aparecer e a bater certo com o que foi indicado em Janeiro.

Para muitas atividades, é verdade que esta altura do ano pode efetivamente ser a melhor e o ano ainda se pode compor. Mas, para a grande maioria das áreas comerciais, já passaram mesmo 8 meses (deste ano com 12)! E para alguns já será difícil correr atrás do prejuízo do não atingido nos meses passados.

Mas, para quem ainda não desistiu, aqui ficam meia dúzia de ideias para lerem e agirem:

Primeira: Acreditava mesmo nos números que apresentou no início do ano? E se sim, em que parte do ano é que desistiu deles? Na verdade, muitos de nós atiramos (ou atiram-nos) com números a atingir que a nossa primeira vista não acredita que sejam capazes. E quando são os outros a darem-nos esses números, ainda se compreende que possa haver esse desacreditar; quando somos nós a dá-los aos nossos diretores, temos de ter consciência do que somos capazes e do que acreditamos que somos capazes. Então, sejamos desde o primeiro momento conscientes da meta que queremos e somos capazes de atingir.

Segunda: Se já percebemos que não vamos atingir os nossos objetivos, que sejamos adultos o suficiente para assumi-lo! E assumi-lo para nós próprios e para quem nos ajuda na nossa caminhada; e isso significa, os nossos líderes e as pessoas que partilham as nossas alegrias e as nossas tristezas. Porque ter uma derrota não é a mesma coisa que ser derrotado! E sempre que assumo que não vou atingir algo, permite-me espaço mental para começar a fazer o luto dessa situação e iniciar, mais rapidamente, a próxima etapa.

Terceira: se a situação está desafiante, mas ainda acredita que é capaz de atingir o que se propôs, está no momento de fazer contas. Ver como está o seu pipeline, como estão as suas leads, o que pode fazer mais, o que fazer melhor, o que tem de fazer de diferente do que fez até agora. É a parte matemática do negócio. Tendo um CRM, esta é altura de usar todas as ferramentas que fazem com que o seu negócio cresça.

Quarta: E para o seu negócio crescer, há que olhar também para os negócios que já fez. Esses clientes que já confiaram em si num passado, distante ou recente e que são fãs dos seus produtos e serviços. Esses clientes são a sua melhor fonte de inspiração e de recomendações. Peça-as! Pergunte-lhes: quem é que conheces que precisa daquilo que eu vendo? E acredito que vai ter surpresas interessantes, quer nas respostas, quer nos resultados.

Quinta: Parar e visualizar o que quer ver acontecer. E esta é a sugestão menos ativa fisicamente de todas e que pode ter um impacto maior na sua vontade de fazer. Porque até agora o que lhe falhou foi essa vontade de fazer; então, “engane” a sua cabeça para quer fazer cada vez mais, alimentando-a com imagens, sons e sensações de como será quando atingir o seu objectivo: como vai comemorar, o que lhe vão dizer, com quem vai comemorar, etc. E repetir até acreditar que essa realidade já está a acontecer! Porque vai mesmo acontecer!

E Sexta: Procurar ajuda e perceber o que tem de aprender de novo ou de levar para um novo patamar de excelência. O que fizemos até agora, resultou até agora; o futuro pode exigir novas competências e capacidades. E ter a consciência que precisamos de estar constantemente a melhorar (porque a nossa concorrência vai estar a fazê-lo com certeza). Por isso, encontre essa ajuda naquilo que faz menos bem; e pare de dizer que vai melhorar ou vai aprender isto ou aquilo…. Vá e aprenda (podem contactar a nossa equipa de especialistas de formação na área da comunicação, gestão de tempo, vendas, etc.!

E decidindo fazer, faça mesmo! Não prometa aos outros! Prometa a si própri@!!

Cristina Sousa

Consultora IHTP e IHTP Business Development Academy Manager

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