Ter uma empresa é algo diferente de ser empresário(a).

Ser empresário(a) é um estado de vivência.
É algo que vem de dentro e nos empurra para criarmos uma entidade que, a partir do momento em que está criada, passa a ter, por vezes, mais importância do que o indivíduo.

Só assim fazem sentido os sacrifícios que muitos empresários(as) fazem pelas suas empresas, que vão além até do que fazem pelas pessoas físicas da sua vida.
É esta entidade que passa a fazer parte da identidade do(a) empresário(a) e que, muitas vezes, ganha uma existência que até se confunde com o(a) seu(sua) Criador(a).
Empresa e empresário(a) fundem-se; e aquilo que um dia começou por ser uma ideia e que acabou por ganhar materialização, passam a ser sinónimos.
Passa-se a respirar a empresa; a dormir com a empresa; a comer quando a empresa deixa; e a fazer tudo para que a empresa sobreviva.

Nem sempre se tomam as decisões mais acertadas; nem sempre se escolhem as pessoas mais certas; nem sempre os investimentos são os mais correctos; mas, a única certeza que o(a) empresário(a) tem, é que sempre que toma uma decisão, tem como objectivo melhorar a empresa.
A empresa passa a ser a principal razão por que toma decisões.
Obviamente, e por trás da necessidade da sobrevivência da empresa, muitas vezes há outras motivações: a família, o nome, a vergonha ou até a raiva.
A família, que é, muitas vezes, a razão para se começar a querer ter uma empresa e serve de justificação, é também, muitas vezes, a primeira a ser confrontada com as exigências de tempo e dedicação da empresa.
É mesmo uma verdadeira contradição: é a razão para querer e a razão que me mantém afastada(o).

Então, porque queremos ser empresários(as)?

Obviamente que nem sempre as razões que nos levam a ser empresárias(os) são tão elevadas.
A raiva de não ter o que achamos de merecemos ou a inveja dos que têm, continua a ser um motor poderoso para nos fazer querer mais e sonhar mais e melhor.
O mesmo se diga em relação à vergonha em falhar.
Também é uma das melhores razões para insistir e persistir no negócio que se começou porque apesar de sabermos, dentro de nós, que somos especiais em relação a muitas das nossas relações, a verdade é que precisamos que nos digam exactamente isso e nem que seja para não ter de ouvir “bocas” de como falhamos ou de como somos iguais aos outros, vamos fazendo o nosso melhor para que a nossa empresa tenha sucesso.

E naqueles empresários(as) em que a identidade entre eles(as) e a empresa é a mesma, o uso do nomes e apelidos próprios torna tudo… enfim, pessoal!
E aí, a responsabilidade aumenta e faz com que a motivação para fazer e fazer acontecer seja mesmo a sério.
Aliás, aumentar esta pressão uns pontos acima é usar um nome que seja de família e que tenha um peso positivo socialmente falando.

É também claro que todas estas motivações para continuar, podem também ser a motivação para começar e se ainda não começou a implementar a sua ideia de negócio e tornar-se um(a) empresário(a), qualquer uma destas motivações pode ser a sua.

Na maioria dos negócios, a empresa começa antes de começar! Começa com um sonho! Começa com um desejo de mais, de melhor! E, à medida que o tempo avança, ganha contornos mais nítidos até se materializar numa empresa e o sonho de ser empresário(a) materializa-se!
Ainda que, como a empresa, ser empresário(a) já começou há algum tempo atrás, no momento da decisão de avançar com o sonho!

Sabia que temos uma equipa cheia de sonhadores/empresários(as) prontos a concretizar o seu sonho? É só nos perguntar como fazemos!

Cristina Sousa

IHTP Consultant and Business Development Academy Manager

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