Liderar será importante para a Felicidade?
1. Imagina estares num restaurante e vês uma criança numa outra mesa a puxar a toalha e a lançar pratos e talheres para o chão, divertindo-se.
Olhas para os pais e um deles, encolhendo os ombros, diz-te: são crianças… e sorri.
2. Uma amiga tua conta-te que o filho, há alguns dias atrás, chegou a casa, trazendo uns amigos, e disse para a mãe:
“Oh Velha, arranja uns bifes aqui para o pessoal”
3. Um colega nosso conta-nos que o filho com 13 anos começou a jogar futsal e, a pedido do treinador, chegou ao campo no sábado de manhã, pelas 9h00, e o treinador chegou às 9h45, pedindo muita desculpa aos pais e filhos que o aguardavam, porque “teve de ir buscar a chave do balneário”
4. Alguém agenda contigo uma reunião e não comparece, não avisa, e, pasme-se, liga-te passado 15 dias a perguntar “então, quando é que podemos reunir?”
Estes episódios, e poderia ficar aqui todo o dia a contar-te casos, mostram situações que até ao indivíduo mais zen o vão tirar do sério.
Mostram ainda que estes comportamentos ocorrem, e muitas vezes de forma repetida ao longo do tempo, por um motivo fundamental: impunidade e falta de liderança.
Que poderá acontecer, às verdadeiras vítimas destes episódios, se decidirem assumir a liderança dos processos em vez de continuarem a ter uma atitude passiva de liderados pelas circunstâncias e pelos outros?
Que família teremos no 1º caso se nada for feito?
Que adulto teremos no futuro?
Que impacto terá no relacionamento dos pais a incapacidade de ter um filho educado e socialmente competente?
No 2º caso que te expus, que mudança acontecerá na autoestima e na felicidade desta mãe quando ela assumir a liderança da sua família e garantir que o filho sabe o que é respeitar a sua mãe?
No 3º caso que contei, o jovem desistiu de jogar naquela equipa porque, utilizando as suas palavras, “Papá, com este treinador não vou a lado nenhum!”.
Quantos jovens irão desistir a manter-se este tipo de comportamento de um “líder”?
Como acabará por se sentir o treinador, com o passar do tempo, quando se aperceber que a equipa que tem é constituída por pessoas de fraca personalidade que aceitam tudo, inclusivé serem desconsiderados?
Que equipa se poderá criar com um treinador destes? Uma equipa vencedora não será com toda a certeza.
No 4º caso como irás acreditar nas propostas de uma pessoa que te trata assim?
Se aceitares esta situação como achas que a pessoa te irá considerar?
Se fores alguém com grande valor, aceitarias ter alguém assim a trabalhar contigo?
Mais do que te dizer o que acho quis pôr-te a pensar e acredito que quase todos chegaremos à mesma conclusão, mostrando que no fundo quase todos nós sabemos o que é correto fazer.
Este tipo de comportamentos passivos não permitem gerar evolução, não potenciando qualidade de vida e geram infelicidade e frustração.
Acredito que uma nova ATITUDE, interventiva, proativa, liderante, condicionadora, orientada para o correto, para o respeito por nós e pelos outros, para o respeito pelo tempo, pela palavra dada, gera ambientes mais positivos, mais concretizadores e mais felizes.
O que é tóxico não gera perfume agradável. Para o fazer terá de mudar e ser reciclado.
Assume o papel de Líder nos teus diferentes papeis e serás muito mais feliz.
Adelino Cunha
CEO
Solfut, Lda – I HAVE THE POWER